A
mitologia romana pode ser dividida em duas partes: a primeira, tardia e mais
literária, consiste na quase total apropriação da
grega; a segunda, antiga e
ritualística, funcionava diferentemente da correlata grega. O romano, que impregnava a sua vida pelo
numen, uma força divina indefinida presente em todas as coisas, estabeleceu com os
deuses romanos um respeito escrupuloso pelo
rito religioso – o
Pax deorum – que consistia muitas vezes em
danças,
invocações ou
sacrifícios. Ao lado dos deuses domésticos, os romanos possuíam diversas tríades divinas, adaptadas várias vezes ao longo das várias fases da
história. Assim, à tríade primitiva constituída por
Júpiter (senhor do
Universo),
Marte (deus da
guerra) e
Quirino (fundador de Roma, ou Rômulo), os
etruscos inseriram o culto das deusas
Minerva (deusa da
inteligência e
sabedoria) e
Juno (
rainha do céu e esposa de Júpiter). Com a
república surge
Ceres (deusa da
Terra e dos
cereais),
Liber e
Libera. Mais tarde, a influência grega inseria uma adaptação para o panteão romano do seu deus do
comércio e da eloquência (
Mercúrio) sob as feições de
Hermes, e o deus do
vinho (
Baco), como
Dionísio.
.
Caro Higor, tudo bem?
ResponderExcluirNão sou especialista nem iniciado em mitologia, pois tenho imensa dificuldade em reter toda esta genealogia, assim como ocorre na árvore genealógica de Jesus, na Bíblia.
Porém, em nome do saber, a conceber este politeísmo fico a me perguntar e como não sei responder passoa a bola par o estimado para que responda, querendo, como estes deuses se interagiriam no aqui e agora neste mundo blogosferado?
Não sou daqueles que espere o apocalipse, ao contrário sou de opínião que devemos ter mais indigAÇÃO e solidário aos irmãos do ficar horas sentado à frente do computar. O que importa é a práxis, pois ela é o critério da verdade.
Parabéns pelo blogue e grato por me seguir.
Visite-me sempre que desejar deixando sugestão e/ou crítica para que melhoremos o que jamais será perfeito.
Saudações fraternas,
Fernando, O Claro